Nomes mais fortes na esquerda e direita segundo pesquisa Atlas: Brasil já superou a polarização ou os mesmos líderes ainda comandam para 2026?

A pesquisa AtlasIntel, realizada exclusivamente para o programa GPS CNN entre 8 e 10 de abril de 2025, revelou as preferências dos brasileiros quanto aos nomes que devem liderar as pautas progressistas e conservadoras nos próximos anos. Com 1.600 entrevistados, margem de erro de 2 pontos percentuais e 95% de confiança, o estudo reflete a continuidade da polarização política no país, mesmo diante de discursos sobre a busca por alternativas.
Importância e relevância da pesquisa
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Retrato da polarização: Os dados mostram que, apesar do discurso sobre "cansaço" da divisão entre esquerda e direita, os líderes tradicionais ainda dominam as preferências.
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Panorama eleitoral: A pesquisa sinaliza possíveis cenários para futuras disputas, destacando a força de certas figuras políticas.
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Análise sociopolítica: Revela como a população enxerga a representatividade dentro de cada espectro ideológico.
Pesquisa AtlasIntel 2025: Líderes da esquerda e direita no Brasil
Lideranças na direita (Pautas conservadoras)
Candidato | Porcentagem |
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Jair Bolsonaro (PL) | 47,5% |
Nikolas Ferreira (PL-MG) | 27,7% |
Tarcísio de Freitas (Republicanos) | 10,5% |
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) | 5,4% |
Michelle Bolsonaro (PL) | 2,3% |
Ronaldo Caiado (União) | 2,1% |
Lideranças na esquerda (Pautas progressistas)
Candidato | Porcentagem |
---|---|
Lula (PT) | 56,3% |
Fernando Haddad (PT) | 9,0% |
Guilherme Boulos (PSOL-SP) | 8,7% |
João Campos (PSB) | 6,4% |
Erika Hilton (PSOL-SP) | 6,0% |
Camilo Santana (PT) | 4,1% |
A pesquisa reforça que o cenário político brasileiro ainda é marcado pela polarização entre Lula e Bolsonaro, com pouca abertura para lideranças alternativas no curto prazo. Enquanto a direita mantém seu eixo no bolsonarismo, a esquerda segue sob a égide lulista, embora com espaços para novas vozes. O estudo serve como termômetro para entender como a população enxerga o futuro das duas principais correntes ideológicas do país, destacando a complexidade da renovação política em um ambiente ainda fortemente dividido.